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O Guarda-chuva
Mauro Mota
Meses e meses recolhida e murcha,
sai de casa, liberta-se da estufa,
a flor guardada ( o guarda-chuva). Agora,
cresce na mão pluvial, cresce. Na rua,
sustento o caule de uma grande rosa
negra, que se abre sobre mim na chuva.
Em: Antologia Poética, Mauro Mota, Editora Leitura: 1968, Rio de Janeiro
Mauro Ramos da Mota e
Albuquerque (Nazaré da Mata, 16 de agosto de 1911 — Recife, 22 de
novembro de 1984) foi um jornalista, professor, poeta, cronista,
ensaísta e memorialista brasileiro.
Obras:
Elegias (1952)
A tecelã (1956)
Os epitáfios (1959)
Capitão de Fandango (1960, crônica)
O galo e o cata-vento, (1962)
Canto ao meio (1964)
O Pátio vermelho: crônica de uma pensão de estudantes (1968, crônica)
Poemas inéditos (1970)
Itinerário (1975)
Pernambucânia ou cantos da comarca e da memória (1979)
Pernambucânia dois (1980)
Mauro Mota, poesia (2001)
Antologia poética, 1968
Antologia em verso e prosa, 1982.
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